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Bruno Levhiatan Muscal Almada

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Postumu Sensu

Não me recordo da ultima vez em que me senti vivo.
Quando foi que tudo isso tornou-se um divertimento?
Nunca nos damos conta do quanto custa e quanto mais você compreende mais difícil fica de quitar esta divida vital.
Não dá pra viver de sonhos alheios, a sensação de não ter feito nada é insuportável, acaba com aquilo que toca...negacea todos os planos.
O melhor ainda seria ir, mas...pra onde vou? Não importa! Sumam com as lembranças.
Fica apenas um coração ferido, resultado dos restos, deixaria algo se pudesse; Mas para onde vou, pessoa alguma gostaria de guardar alguma coisa.
Gostaria de lhe ver falar e seguir inteiro tendo tantas dores e cicatrizes pra carregar consigo. Não se pode doar aquilo que não possui.
Eu gosto de ficar e me sentir o centro da piada, mas tenho uma vida pra morrer, por isso vou embora sem deixar nada. Porém levarei tudo!
E quando nada mais sobre mim for dito não haverá sobrado nada, E em meu derradeiro lamento estarei liberto.

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