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Bruno Levhiatan Muscal Almada

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Silêncio Remoto




Entre tormentas e raios, sem destino...
Sem enxergar, sem respirar...
O trovão corta a luz, no horizonte não existe mais saída...
Conquistei a "misericórdia" - A queda é inevitavél...

Esse silêncio remoto, confunde a ilusão
Feridos, exaustos, onde estão?

A verdade não está mais em questão, já foi respondida - perderei meu tempo com mentiras.
Quando o silêncio, é todo o ruído a ser escutado - Quando perde-se a chave da última porta - A queda é inevitavél.

Estão enfermos, atrás do último portal do destino...
Desolados - Isolados
Nas veias circulam palavras decadentes que bombeiam um coração moribundo - A queda é inevitavél.

Como um raio o silêncio corta o fragor...
Silenciosamente não sinto mais essa dor...

Palavras que agridem a perspicaz doutrina cética...
Entre palavras insensatas,inebriadas entre contos de fadas, lendas religiosas... com vozes fragilizadas, permanecerei em silêncio, escutarei o silêncio.



                                                                Bruno Levhiatan (12/08/11)

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