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Bruno Levhiatan Muscal Almada

domingo, 1 de dezembro de 2013

Mentior

Aquelas coisas que nunca foram ditas.
Aquelas coisas jamais serão ditas.
Tantas coisas para dizer.
Nada mais é admirável.
Como um sol que não aquece.
Palavras insensatas, pensamentos imprecisos. Desperdício de um tempo precioso.
Nesse tempo sem sonhos nada é o que quer dizer.
Um instrumento que não toca, porém você escuta!
Um mundo acabado que não acaba, lugar que não é bom, com coisas que você não sabe do antes.
Sem grande ajuda, com as promessas de grandes saltos que não lhe soltam da gaiola.
Belas são as grades que garantem nossa liberdade; Mesmo com a boca aberta nada lhe quer dizer, o som não sai.
Nada para valorizar, jaz sem ícones...
...sem lugar para ser...
...sem lugar para mim...
...vida trajando morte.

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