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Bruno Levhiatan Muscal Almada

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Subsistir "Burnout"




Para quem, se contenta com tão pouco, você já teve muito de mim...
Para quem, sempre rasteja em pensamentos, já te ergui muito mais do que você merecia...
Para quem, sempre está correndo, já te travei o bastante...
Para quem, não conhece muito o pouco que lhe mostrei já foi o suficiente.
Para quem, mal se expressa em uma hora de conversa, três sílabas minhas te compensaria...
Para quem, ainda que esteja acordada, sonha com meus piores pesadelos, você já sonhou o bastante...
Para quem, o paraíso é seu maior presente, passe pelo inferno adimirando-o, como o atravessei.
Para quem, perde-se em sí, não tente se encontrar em mim...

O caminho é longo e o tempo sempre será curto.
O tempo se alonga, quando me perco no caminho...
Correrei o bastante para conseguir dar um passo a frente.

Não se perca no melhor que posso ser, o caminho de volta é muito mais lhano.
Sua falsidade é o que há de mais verdadeiro em você
Sua carência, minha cólera

Para quem nunca pensou, meu pravo raciocínio já lhe bastaria...




                                                                Bruno Levhiatan, 25/10/11

domingo, 16 de outubro de 2011

Problemas

Não! Eu posso ver as quedas tomadas durante o caminho, parecem todas ter voltado...
...voltado como o tempo que se repete, o tempo voltou, pra perpetuar erros que não foram.
Eu posso ver; Caminhos perdidos quando longe coisas estúpidas aconteciam, quantas coisas longínquas chamavam, alertavam pra coisas que olhos não podem ver.
Fugir não foi a resposta, agora é só metade, problemas que não se pretendia causar.
Deveria ser tudo certo ou será que não?
Ninguém espera ser o problema, não quer causar problemas, nem pretende ser o problema.
Desespero vá para longe, desespero atraia pra longe, no ápice do desespero me desculpe.
...caído.

Mudanças

Eu queria voar.
Nunca ser ter sido cruel, ser como você.
Voar sem cair, viver uma vida, corrermos como amigos.
Nunca vamos ter a chance de mudar, não vamos ter a chance de mudar...
...eu queria viver apenas em silencio como o mundo, voando, viver novamente.
Voando sem ter que cair, tudo e nada, ser tão veloz...veloz como o vento.
Nada vai mudar? Não vai ser possível viver pra mudar? Viver pra ser a mudança?
Eu queria viver pra ser como tudo, ter alguma força e tornar tudo fácil...
Eu posso tentar explicar fácil como cantar uma musica e dizer, mas já é tudo fácil como observar o dia, talvez haja como mudar, não vai viver muito pra mudar, não vou ter como dizer o que mudar em um dia único.
Não podemos mudar, eu queria viver com o mundo preso na minha caixa e modificar tudo, modificar a ponto de fazer com que tudo fosse mais fácil.
...eu queria viver antes do mundo e do sol se pôr.

Alta velocidade

Tudo de volta ao inicio.
Tudo igual a coisas boas mesmo não tendo como diferenciar-se do passado.
As coisas seguem em alta velocidade, uma a qual não se consegue acompanhar.
Evitando o passado que já se conhece e não se quer reviver, antes e depois da minha cabeça estar posta a prémio, quanto se pode tirar do nada que achou que se tinha e quanto se podia ter ganhado em uma matemática de resultado absolutamente negativo?
Quanta velocidade...pessoa alguma poderia ter começado assim, mesmo podendo terminar de qualquer jeito,  as muitas vitimas de erros fatais...às custas de felicidades fatais.
Alta velocidade que tanto se quis... alta velocidade destruindo tudo que por um momento pareceu real...alta velocidade.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Arrefecido Decesso





Está me deixando insano, já não sei mais o que faço... O Silêncio está muito alto.
Eu só preciso que você grite.
O último banquete está esfriando, já não sabem mais o que fazem.
Lhe elevando a outra dimensão, mais o que ainda estão procurando?
Essa é uma zona periogosa

Escavando mais uma cova, encarando mais uma hora....
A lição já foi feita, onde estamos agora?

Estamos de ressaca, encararei mais uma dose, às doze partiremos.
Como você pode julgar meu erro, se nunca soube a verdade?
Não fuja se não tem pra onde ir...

Escavando mais uma cova, encarando mais um dia...
Onde estaremos depois? A lição já foi respondida.

Um pouco hébrio, espere mais um pouco.
Ao longe avisto a nuvem carregada se aproximando, de tempos em tempos ela aparece, escurecendo a visão e clareando o decesso.






                                                                            Bruno Levhiatan, 10/10/11

sábado, 8 de outubro de 2011

Logosofia




Dizem que somos a imagem e semelhança de um certo "criador"; Não passamos de uns vermes.
Dizem que os sonhos um dia se realizarão; Tudo não passa de uma ilusão.
Dizem que devemos mudar sempre, pensamento estático...

Suspenso num pedestal, rastejando em pensamentos...
Fazendo jogos sórdidos, preservando-se com sua máscara
Faça meu serviço com a "cara limpa"!

Seu sonho, meu desespero
Suas verdades, minhas mentiras
Minhas verdades, seu desespero
Sua dor, meu prazer

Seus olhos se fecham o ódio toma conta
Sua dor é somente o que sinto... razões para ir embora ficam eminentes
Pena e desprezo por você não saber o que dizer
Faça seus sonhos minha realidade
Faça sua verdade minha mentira
E suas mentiras perdurarão ainda por muito tempo...

Ilusão Delboeuf anexo a de Muller-Lyer.




                                                                             Bruno Levhiatan, 08/10/11

Morredouro





Estou recluso no melhor que posso ser... incubido de me aproximar ainda mais de mim, pra sempre será assim
Nunca abri muito a mente... a vida é muito mais do que isso tudo...
Tento defrontar-se com o melhor para mim, abrindo a mente para algo novo, lá fora o sol ainda brilha, apesar de parecer noite.

Nunca me disseram o que fazer
Nunca me disseram para onde ir
Nunca "disseram" com um olhar

Nunca soube o que fazer...
Nunca soube onde estive, até perceber a hora de partir...

A força efêmera
A dor efêmera
Ainda fazem parte da memória

Ascendo mais um cigarro e meus pulmões não me deixam esquecer, que isso tudo irá acabar em breve...
Olho por olho, do pó para o pó

Teste sua fé, pegue outro caminho
Testa a testa, olho no olho, do pó para o pó

Enquanto muitos se "matam" para viver, outros tantos esperam pela morte.




                                                                Bruno Levhiatan,08/10/11