Páginas

Bruno Levhiatan Muscal Almada

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sombra Líquida



Sujeitos a tudo, dispersos pelo nada
Sujeitos ao nada... restaria tudo...

Dizendo-me onde irei... as vezes atravéz de mim, tirando meu corpo do chão...
Sombras liquidas despertam em meus olhos...
Tão lenta como balas prateadas...
Peço ao tempo que não desapareça

Renascendo no céu, sombras liquidas são mais fortes
Pelas dores sobrevivem... correndo por fora da mente
Derramando destruição por longos caminhos...

Reflexão refletida, auto-congratulação distinta
Esperando mais um dia raiar para mais uma vez sucumbir...

Correndo por fora da mente, concorrendo com o frivolo
Pedindo ao tempo que não desapareça
Soando atravessado, mais uma manhã nasce e morre sem iluminar-se
Tão fácil de prosseguir sem o olhar
Morrendo a cada noite

Sonhos nunca dirão para que servem
Sempre atravessarão a janela do lúcido...

Um longo periodo para mudar, sem sair do lugar as janelas sempre irão se fechar, sem nenhum significado aparente.
Tudo ao meu redor esta se desmoronando, sem nunca ter seu objetivo realizado...
É fácil de se prosseguir quando nunca houve razão de ser.

O coração continuará a bater enquanto o cerebro aprovar sua fútil existência...
Perdido no espaço e tempo, mesmo assim bombeando.
O futuro é o passado e recorre no presente.

Cores frias, odores fétidos...
Visões distorcidas, sentido ignorado
A sombra desaparece aos poucos...
Esperando mais um dia nascer e falecer...



                                                            Bruno Levhiatan 20/06/11

Nenhum comentário:

Postar um comentário