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Bruno Levhiatan Muscal Almada

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Sinlose

Chuva noturna, você deseja um cigarro, guarda o troco sem conferir. Hoje algo está muito errado.
As rodas marcam o asfalto nas ruas, enquanto a você? está linda! linda como um acidente fatal.
Isso faz sentir vida, nada importante, só um monte de machucados; que tipo de vida é esta? desvio, buracos ao redor, luzes, manhã e chuva. Dai perceba à sua volta...a boca fala, porém nenhum ouvido houve, olhe através de si.
Tão Longe e ao mesmo tempo tão próximo, largo alcance como ondas de rádio, os demônios que você guardou e tudo o que sobrou; Só isso deveria bastar.
Nada há para dizer, se saltar irá cair e dos gritos apenas sussurros breves como brisas.
Na vazio da primavera...
...a voz de ninguém por perto...
...o barulho pôde ser ouvido...
...parecia uma explosão, um anjo que despencou...
...eramos eu batendo no chão.