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Bruno Levhiatan Muscal Almada

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Insatisfeito


Um beijo de falsa liberdade.
A dor é como um premio.
Morte adquirida como doces no supermercado.
Não recordar nada, os olhos só mostram o inferno, inferno enfermo.
Falência segura angustiante, sem nome, sem direção.
A solução em uma 9mm...
Agora compreende que tudo vai incorrer em uma cadeia suicida?!
Diga o seu pútrido nome.
Mantenha a liberdade em clausura...ignorante; Um pedaço podre.
Uma face infeliz, acertado em um quadrado sujo.

Otimista agora, ludibriado depois...
...Satisfeito agora, escamoteado depois...
...Nada agora e nada depois.
Não vai dar para segurar o padecer depois,,,depois do derradeiro tinido.
Estupor.

De certo

Mais um dia se foi.
Nada o acompanha.
Ninguém acompanha.
Decerto não ha rastros.
De certo não deixa duvidas.
Na insólita luz do luar nada permanece.
Um periodo breve
Não da mais tempo, para ter tempo, Apenas um segundo de nada em volta.
Mãos se deixam, momentos não duram mais, amigos que vão...
...uma luz na manhã.
Queria apenas que ficasse aqui como o sol.
Mas você foi bem distante.
Distante além do que posso ver.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Oras Distante

Quando tudo é amar.
Quando tudo é juventude.
Quando tudo é ter tempo.
Quando tudo é saber a verdade.
Quando tudo importa.
Quando tudo é o caminho.
Não há mais o mesmo tempo sobrando.
Não há mais o mesmo brilho sobrando.
O que é passado?
De forma negativa negaciou o futuro no presente.
O que é tristeza quando não há alegria?
Lúgubre é a esperança na distancia.
Quando acaba o certo é incerto ou errado?
Nada se fez do tempo necessario, desde já nada estava certo.
O traçado parecia bom até o medo de quem parecia feliz tornar sinuoso o caminho...
Como continuar perto do caminho com o passado tão presente?
Bom seria o vácuo de uma dor que estivesse distante...
...ao soar emblemático de um sentimento tão obstante.