Lembra-se de quando costumávamos ser livres sem se importar com o que poderia ser ganho ou perda por esses caminhos largos?
Bons foram aqueles grandes tempos com o sol queimando os nossos rostos, caminhando por campos e por estradas, prestando atenção no céu de minérios nobres.
Corremos por estas ruas afora sem nenhuma pressa, falando sobre inúmeras coisas sem preocupações e sem remorso, sem dor e nem arrependimento.
Mas, algo se perdeu no meio do caminho, os braços da amizade não podem resistir ao peso de tantos golpes; Eles tendem a deixar tudo cair, nem a promessa de um pouco de amor nem todo o brilho sedutor do ouro podem lhe devolver a gloria maculada.
Com tanta distancia, mentiras travestidas de dólar e promessas preciosas você pode sentir seu corpo re-viver com um beijo nos lábios do vento que vem do norte. Contudo o tempo que passou através das planíces do tempo me mostram as crianças correndo enquanto o sol se põe...certeza de amanha?
Algo parece partido visto daqui...porém eu não tenho porque amaldiçoar uma espinha que já se quebrou em um ponto qualquer.
Solitude.