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Bruno Levhiatan Muscal Almada

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Melancólico Mundo







Isso é irracional, nada é real!
Sem nenhuma benevolência, o que posso sentir?
Destruindo espelhos, traindo a si mesmo...
Vagando por pesadelos, dormindo no inferno

Enterrado nesse mundo sucumbido
Desvanecendo nesse mundo escuro

Promovendo a raiva, criando mais tipos de destruição (nos veremos em breve)
Cometendo mais um suicidio, falhando mais uma vida... tentando mais uma vez.
O que ainda restará?

Estou enterrado nesse mundo falecido.
Ainda enterrado... 
Enterrado vivo nesse mundo morto
Ainda caído nesse mundo aniquilado
Cravado...
Continuo abatido nesse mundo devastado
Me apago nesse mundo escuro.

Matarei mais uma vez esse mundo morto.
Falharei outra vez nesse mundo arruinado.






                                                                              Bruno Levhiatan 31/05/12

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Anfêmero Utópico



O que anda acontecendo?
Onde estão todos quando precisamos?

Ter que viver o presente sempre preservando o futuro, ainda temos que sobreviver...
Um mosaico de sentimentos e pensamentos que sempre reaparecem, contorcendo a realidade.
A ilusão sempre pareceu tão real, hoje acordo de uma longa noite.
A distorção ainda se faz presente, ausente ardileza.

Ainda sinto como se fosse a primeira vez
Ainda apertarei mais o nó

Ter que viver o futuro sempre preservando o presente, ainda teremos que sobreviver!
Caminhar sozinho ainda é a melhor saída... preciso de toda concentração.
O vázio ainda me preenche, a estrada que não tem um destino final, ainda percorro
Quando não nos ensinam de onde viemos, tanto faz a última parada, sempre será o melhor possível

O que aspiramos, sempre será mais importante que o êxito.








                                                                            Bruno Levhiatan 28/05/2012

Álgido Devaneio





O som esta álgido, ainda me congelando
Mude mais uma vez, onde esteves?
O solitário sente frio... os anos se passaram ermos...

... permanecendo nessas estradas... onde elas me levariam?
Permaneça...

A escolha fez tudo se dissipar...
O céu permanece lugubre, a voz ressurge...
O solitário ainda sente frio, os dias passam insípidos
Talvez ele precise se manter...

... nessa estrada, será que ainda é relevante?
Permaneça sem questionar... apenas...
... permaneça...

O frio aumenta, os tempos passam a estrada ainda persisti.






                                                                         Bruno Levhiatan 28/05/2012