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Bruno Levhiatan Muscal Almada

sexta-feira, 9 de março de 2012

Estranho (feliz aniversário 2)


Sinais estranhos que me esforço pra entender.
Tudo revirado por dentro.
Quando isso vai parar, como isso vai parar, por que não para de uma vez, pra onde tudo foi? Sou meu próprio perseguidor e perdoou-me menos a medida que o tempo se aproxima doloroso.
Distancia de tudo, riso sem graça, tudo que faz é ficar cada dia menos acompanhado, cada minuto mais vazio e cada segundo mais velho.
Alegria que precede o desespero à beira do abismo torcendo pra cair.
Um café ou remédios não vão resolver desta vez. Não desta vez e talvez mais de vez alguma...
Não adianta pôr pra baixo quem não consegue se levantar, coisas ruins pioram sozinhas. Acredite!
Além do mais...não há necessidade de ajuda pra ser o causador do seu próprio fim.
Agora apague as velinhas a festa acabou.